Se você convive com sintomas neurológicos que não melhoram com tratamentos clínicos convencionais ou se já recebeu diagnóstico de condições como Doença de Parkinson, epilepsia de difícil controle, distonias, tremores severos ou dor crônica refratária, é indicado buscar a avaliação de um neurocirurgião funcional.
Essa área da neurocirurgia é especializada em oferecer tratamentos cirúrgicos e por neuromodulação para melhorar a qualidade de vida em casos que não respondem bem a medicamentos.
Sim. Quando a dor crônica não responde a tratamentos convencionais como fisioterapia, medicamentos ou bloqueios, existem opções cirúrgicas que podem ajudar.
Entre as principais técnicas estão a neuromodulação espinhal (estimulação medular) e procedimentos como a rizotomia. Esses tratamentos atuam diretamente nos circuitos que transmitem a sensação de dor, ajudando a reduzir ou até eliminar o sofrimento em casos selecionados.
Cada caso precisa ser avaliado individualmente para definir a melhor abordagem.
A neuromodulação é uma técnica que utiliza estímulos elétricos controlados para modular a atividade dos nervos responsáveis pela dor. No caso da dor crônica, o método mais comum é a neuromodulação espinhal, também conhecida como estimulação medular.
Durante o procedimento, um pequeno dispositivo é implantado próximo à medula espinhal, enviando estímulos que bloqueiam ou reduzem a percepção da dor.
Essa é uma opção importante para pacientes que não tiveram sucesso com tratamentos. medicamentosos ou fisioterapêuticos.
A Estimulação Cerebral Profunda (DBS) é um tratamento cirúrgico indicado principalmente para Doença de Parkinson, Tremor Essencial e Distonias.
Trata-se da implantação de eletrodos em áreas específicas do cérebro. Esses eletrodos enviam estímulos elétricos que ajudam a controlar os sintomas motores, como tremores, rigidez e lentidão de movimentos.
O DBS é ajustável, reversível e pode oferecer uma melhora significativa na qualidade de vida para pacientes selecionados.
Embora o DBS seja mais conhecido como tratamento para a Doença de Parkinson, ele também pode ser indicado para outras condições neurológicas, como:
Tremor Essencial
Distonias generalizadas
Síndromes de Tourette (em casos selecionados)
Epilepsias refratárias (em protocolos específicos)
A indicação sempre depende de uma avaliação criteriosa para entender o perfil clínico de cada paciente.
Não. A maioria dos casos de dor crônica pode e deve ser inicialmente tratada com abordagens clínicas, como fisioterapia, medicamentos e bloqueios.
A cirurgia ou a neuromodulação só são indicadas quando os tratamentos convencionais falham e a dor continua afetando de forma grave a qualidade de vida do paciente.
O mais importante é passar por uma avaliação especializada, para definir se o caso realmente se enquadra nas indicações cirúrgicas.
A definição de quem pode se beneficiar de uma cirurgia funcional depende de uma análise individualizada.
Durante a consulta, avalio fatores como:
Tipo e intensidade dos sintomas
Tempo de evolução da doença
Resposta (ou falta de resposta) aos tratamentos anteriores
Condições clínicas gerais do paciente
Com base nisso, podemos indicar exames complementares e discutir as opções de tratamento mais adequadas, sempre com foco na melhora da qualidade de vida.
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